Archive for fevereiro, 2007

Memória Fotográfica: Década 1940 – Av. Júlio de Mesquita x Rua Benjamim Constant

Av. Julio de Mesquita (antiga Rua Nova) x Rua Benjamim Constant na década de 1940.

Memória Fotográfica: Década 1940 – Av. Júlio de Mesquita x Rua Benjamim Constant

Av. Julio de Mesquita (antiga Rua Nova) x Rua Benjamim Constant na década de 1940.

Memória Fotográfica: Década 1910 – Vista parcial

Memória Fotográfica: Década 1910 – Vista parcial

Personagem: Bento Quirino dos Santos


Bento Quirino dos Santos nasceu em Campinas, no dia 18 de abril de 1837. Era filho do major Joaquim Quirino dos Santos e D. Manoela Joaquina de Oliveira Santos. Desde cedo começou a trabalhar na vida comercial, tendo o seu estabelecimento no prédio em que hoje funciona a “Escola Politécnica de Comércio Bento Quirino”.

Durante a epidemia da febre amarela de 1889, Bento Quirino prestou tantos serviços à cidade que a população mandou colocar na fachada de seu estabelecimento e residência uma placa comemorativa (na Rua Sacramento, esquina com Benjamin Constant).

Bento Quirino foi extremado propagandista da República, e eleito vereador pelo Partido Republicano na época da Monarquia. Fundou a “Santa Casa de Campinas”, onde auxiliou o Padre Vieira. Foi diretor da Companhia de Iluminação a Gás.

Bento Quirino também foi um dos fundadores do “Colégio Culto à Ciência” e da “Companhia Campineira de Água”, além de presidente da “Companhia Mogiana” e sócio benemérito de todas “Associações Campineiras”.

Bento Quirino morreu em 26 de dezembro de 1914, tendo sua memória vinculada às mais úteis instituições locais. Grande parcela da sua fortuna foi destinada à fundação do “Instituto Profissional Bento Quirino”, e à manutenção da “Escola Técnica de Comércio Bento Quirino” (que hoje funciona em sua antiga residência), orfanatos, hospitais, maternidades e “Creche Bento Quirino”.

O Monumento a Bento Quirino situa-se na Praça Antônio Pompeo. Ele foi inaugurado em 18 de abril de 1914, no saguão do “Instituto Profissional Bento Quirino”, e depois foi transferido para a Praça Antônio Pompeo, no dia 18 de abril de 1937, quando foi comemorado o centenário do seu nascimento.


As fotos abaixo, mostram seu túmulo em Campinas. Faleceu em 26 de dezembro de 1914.

Personagem: Bento Quirino dos Santos


Bento Quirino dos Santos nasceu em Campinas, no dia 18 de abril de 1837. Era filho do major Joaquim Quirino dos Santos e D. Manoela Joaquina de Oliveira Santos. Desde cedo começou a trabalhar na vida comercial, tendo o seu estabelecimento no prédio em que hoje funciona a “Escola Politécnica de Comércio Bento Quirino”.

Durante a epidemia da febre amarela de 1889, Bento Quirino prestou tantos serviços à cidade que a população mandou colocar na fachada de seu estabelecimento e residência uma placa comemorativa (na Rua Sacramento, esquina com Benjamin Constant).

Bento Quirino foi extremado propagandista da República, e eleito vereador pelo Partido Republicano na época da Monarquia. Fundou a “Santa Casa de Campinas”, onde auxiliou o Padre Vieira. Foi diretor da Companhia de Iluminação a Gás.

Bento Quirino também foi um dos fundadores do “Colégio Culto à Ciência” e da “Companhia Campineira de Água”, além de presidente da “Companhia Mogiana” e sócio benemérito de todas “Associações Campineiras”.

Bento Quirino morreu em 26 de dezembro de 1914, tendo sua memória vinculada às mais úteis instituições locais. Grande parcela da sua fortuna foi destinada à fundação do “Instituto Profissional Bento Quirino”, e à manutenção da “Escola Técnica de Comércio Bento Quirino” (que hoje funciona em sua antiga residência), orfanatos, hospitais, maternidades e “Creche Bento Quirino”.

O Monumento a Bento Quirino situa-se na Praça Antônio Pompeo. Ele foi inaugurado em 18 de abril de 1914, no saguão do “Instituto Profissional Bento Quirino”, e depois foi transferido para a Praça Antônio Pompeo, no dia 18 de abril de 1937, quando foi comemorado o centenário do seu nascimento.


As fotos abaixo, mostram seu túmulo em Campinas. Faleceu em 26 de dezembro de 1914.

Curiosidades: Campinas – Terra das Andorinhas

Campinas foi no passado conhecida como “terra das andorinhas”. A foto acima da década 1910 mostra as andorinhas no extinto Mercado das Hortaliças – edificado em agosto de 1886 e demolido em abril de 1956, virou Casa das Andorinhas depois de perder seu uso comercial (em 1908, com a inauguração do novo mercado na Praça Corrêa de Melo).

A fama nacional foi reconhecida depois que Rui Barbosa visitou Campinas em 1914 e assistiu aos vôos rasantes das aves no extinto Mercado das Hortaliças, onde hoje é o Largo das Andorinhas, no Centro. Em uma só tarde, um pesquisador da época chegou a estimar 30 mil andorinhas nos telhados. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, Rui Barbosa escreveu a crônica As Andorinhas de Campinas, que foi lida no Centro de Ciências, Letras e Artes na ocasião da visita.

Pouco se vêem as andorinhas hoje em dia em Campinas. As gerações que perderam o espetáculo das aves, que ocorria todos os anos, do começo do século até a década de 50, ficaram apenas com as homenagens feitas aos pássaros, como as calçadas de mosaico português com desenhos de andorinhas voando, a pintura dos ônibus coletivos e táxis, o Largo das Andorinhas, que recebeu este nome em 1945, o Hotel Fazenda e Golf Solar das Andorinhas e o monumento que representa um grupo de andorinhas em pleno vôo, do escultor Lélio Coluccini, instalado em 1957, diante do Museu de Arte Contemporânea de Campinas.

Das referências à ave-símbolo, as calçadas são as menos observadas pelos campineiros, embora tenham marcado o desenvolvimento dos principais bairros da cidade. Elas foram introduzidas em Campinas durante a gestão do prefeito Lauro Péricles Gonçalves, de 1972 a 1976. E mais recentemente um grande shopping em Campinas, tem a andorinha como logotipo; assim bem como sendo tema de música de um grande intérprete brasileiro (Altamiro Carrilho).

Campinas não é mais rota migratória das andorinhas pelo fato de a cidade ter crescido bastante e substituído sua atividade econômica, antes predominantemente agrícola, com campos, áreas rurais, pastos e terra arada. Mas ficou a marca.

Curiosidades: Campinas – Terra das Andorinhas

Campinas foi no passado conhecida como “terra das andorinhas”. A foto acima da década 1910 mostra as andorinhas no extinto Mercado das Hortaliças – edificado em agosto de 1886 e demolido em abril de 1956, virou Casa das Andorinhas depois de perder seu uso comercial (em 1908, com a inauguração do novo mercado na Praça Corrêa de Melo).

A fama nacional foi reconhecida depois que Rui Barbosa visitou Campinas em 1914 e assistiu aos vôos rasantes das aves no extinto Mercado das Hortaliças, onde hoje é o Largo das Andorinhas, no Centro. Em uma só tarde, um pesquisador da época chegou a estimar 30 mil andorinhas nos telhados. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, Rui Barbosa escreveu a crônica As Andorinhas de Campinas, que foi lida no Centro de Ciências, Letras e Artes na ocasião da visita.

Pouco se vêem as andorinhas hoje em dia em Campinas. As gerações que perderam o espetáculo das aves, que ocorria todos os anos, do começo do século até a década de 50, ficaram apenas com as homenagens feitas aos pássaros, como as calçadas de mosaico português com desenhos de andorinhas voando, a pintura dos ônibus coletivos e táxis, o Largo das Andorinhas, que recebeu este nome em 1945, o Hotel Fazenda e Golf Solar das Andorinhas e o monumento que representa um grupo de andorinhas em pleno vôo, do escultor Lélio Coluccini, instalado em 1957, diante do Museu de Arte Contemporânea de Campinas.

Das referências à ave-símbolo, as calçadas são as menos observadas pelos campineiros, embora tenham marcado o desenvolvimento dos principais bairros da cidade. Elas foram introduzidas em Campinas durante a gestão do prefeito Lauro Péricles Gonçalves, de 1972 a 1976. E mais recentemente um grande shopping em Campinas, tem a andorinha como logotipo; assim bem como sendo tema de música de um grande intérprete brasileiro (Altamiro Carrilho).

Campinas não é mais rota migratória das andorinhas pelo fato de a cidade ter crescido bastante e substituído sua atividade econômica, antes predominantemente agrícola, com campos, áreas rurais, pastos e terra arada. Mas ficou a marca.

Monumento: 1872 – Estação Central de Estradas de Ferro

Dia da inauguração em 1872, quandro de Julles Martin.

Aquarela de Jose de Castro Mendes.

Considerado um dos símbolos da cidade isto pela sua sofisticada arquitetura européia toda em tijolo à vista vermelho; pelas pessoas que já passaram por ela, citando aqui dois exemplos: Imperador D. Pedro II e Santos Dumont e ainda por ter deixado saudades em que a utilizou no passado, quando a mesma era ativa no atendimento dos passageiros.

Sem dúvida um dos monumentos de preservação histórica mais fotografado no passar dos anos. A estação central da antiga Companhia Paulistas de Estradas de Ferro (hoje incorporada à FEPASA) foi sempre um dos justificados orgulhos da paisagem urbana de Campinas. Portanto aqui você verá uma coleção de fotos desde do século XIX até os tempos atuais.


Foi inaugurada em 1872, e na época, embora diferente e menor do que o prédio atual, já era a maior das quatro estações da ainda curta linha da Cia. Paulista. Em 1884, esse prédio foi desativado, tendo sido inaugurado nesse mesmo ano um novo prédio, que sobrevive até hoje.

O velho prédio sobreviveu mais alguns anos, tendo sido finalmente demolido em 1889. Não agüentou os danos causados por um enorme formigueiro sob suas fundações, que o fez afundar, e também os danos causados por um grande temporal, em 1883.

O novo prédio foi construído sobre o leito original dos trilhos, em frente à antiga estação; inicialmente, foi construída apenas o que é hoje a parte central da estação.



Entre 1910 e 1915, um segundo corpo foi construído na ala oeste, além de ter sido instalada a cobertura da entrada principal com estrutura metálica, que aliás existe até hoje.




Finalmente, na década de 1920, acrescentou-se todo o segundo pavimento da ala leste e o segundo andar da extremidade oeste, onde existem a sala de bagagens e a sala 67.






Uma nova gare foi construída, com cobertura metálica e mais alta, por causa da eletrificação da linha, em 1922. Mais algumas pequenas alterações foram efetuadas nas décadas 1930 e 1940. A estação da Paulista de Campinas servia ainda, a partir de 1913, como baldeação para a linha da Sorocabana, que vinha da sua própria estação em Vila Bonfim e seguia para Mairinque. Servia também como baldeação para os passageiros que se dirigiam para a linha da Mogiana, para o norte e nordeste do Estado.




Em 1984, a estação, em meio a festas pelo centenário do prédio, sofreu uma grande reforma, dois anos depois de ser tombada pelo Patrimônio Histórico (Condephaat). Hoje estas duas ramificações não mais existem, as linhas das antigas Sorocabana e Mogiana tiveram suas partidas transferidas para a estação de Boa Vista, fora da cidade.

Hoje infelizmente a estação está desativada e é usada pelo poder público como área cultural.

Por ser um monumento da história de Campinas, sempre foi usado pelos artistas como tema de suas inspirações e assim retrataram ao longo dos tempos.





A foto abaixo é do Natal de 2006.

Monumento: 1872 – Estação Central de Estradas de Ferro

Dia da inauguração em 1872, quandro de Julles Martin.

Aquarela de Jose de Castro Mendes.

Considerado um dos símbolos da cidade isto pela sua sofisticada arquitetura européia toda em tijolo à vista vermelho; pelas pessoas que já passaram por ela, citando aqui dois exemplos: Imperador D. Pedro II e Santos Dumont e ainda por ter deixado saudades em que a utilizou no passado, quando a mesma era ativa no atendimento dos passageiros.

Sem dúvida um dos monumentos de preservação histórica mais fotografado no passar dos anos. A estação central da antiga Companhia Paulistas de Estradas de Ferro (hoje incorporada à FEPASA) foi sempre um dos justificados orgulhos da paisagem urbana de Campinas. Portanto aqui você verá uma coleção de fotos desde do século XIX até os tempos atuais.


Foi inaugurada em 1872, e na época, embora diferente e menor do que o prédio atual, já era a maior das quatro estações da ainda curta linha da Cia. Paulista. Em 1884, esse prédio foi desativado, tendo sido inaugurado nesse mesmo ano um novo prédio, que sobrevive até hoje.

O velho prédio sobreviveu mais alguns anos, tendo sido finalmente demolido em 1889. Não agüentou os danos causados por um enorme formigueiro sob suas fundações, que o fez afundar, e também os danos causados por um grande temporal, em 1883.

O novo prédio foi construído sobre o leito original dos trilhos, em frente à antiga estação; inicialmente, foi construída apenas o que é hoje a parte central da estação.



Entre 1910 e 1915, um segundo corpo foi construído na ala oeste, além de ter sido instalada a cobertura da entrada principal com estrutura metálica, que aliás existe até hoje.




Finalmente, na década de 1920, acrescentou-se todo o segundo pavimento da ala leste e o segundo andar da extremidade oeste, onde existem a sala de bagagens e a sala 67.






Uma nova gare foi construída, com cobertura metálica e mais alta, por causa da eletrificação da linha, em 1922. Mais algumas pequenas alterações foram efetuadas nas décadas 1930 e 1940. A estação da Paulista de Campinas servia ainda, a partir de 1913, como baldeação para a linha da Sorocabana, que vinha da sua própria estação em Vila Bonfim e seguia para Mairinque. Servia também como baldeação para os passageiros que se dirigiam para a linha da Mogiana, para o norte e nordeste do Estado.




Em 1984, a estação, em meio a festas pelo centenário do prédio, sofreu uma grande reforma, dois anos depois de ser tombada pelo Patrimônio Histórico (Condephaat). Hoje estas duas ramificações não mais existem, as linhas das antigas Sorocabana e Mogiana tiveram suas partidas transferidas para a estação de Boa Vista, fora da cidade.

Hoje infelizmente a estação está desativada e é usada pelo poder público como área cultural.

Por ser um monumento da história de Campinas, sempre foi usado pelos artistas como tema de suas inspirações e assim retrataram ao longo dos tempos.





A foto abaixo é do Natal de 2006.

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