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Archive for março, 2007
Personagem: Odila Egídio de Souza Santos Camargo e Lafayette Álvaro de Souza Camargo
Foi prefeito de Campinas eleito pelo Estado Novo entre 22 de julho de 1941 a 04 de novembro de 1941. Durante esse período, sensibilizou e passou a preocupar-se com a proliferação de cortiços na região central de Campinas. Desde 1940, o casal destacava-se nos meios de assistência social, dentre a filantropia campineira, pela preocupação com o futuro das crianças pobres.
Em contato com o amigo Estanislau Ferreira de Camargo, rico fazendeiro na região de Lins, auxiliou na construção de uma vila operária no Cambuí, entre a rua dos Alecrins e a avenida José de Sousa Campos. É a Vila Estanislau, cujas casas foram adquiridas pelos moradores, pelo empenho de Lafayette em obter empréstimo junto ao banco local. Em sua Fazenda Vila Brandina, Lafayette trocou o plantio de café pela produção de leite tipo A.
Parte dessa renda era destinada a crianças de famílias pobres. Em 1958, criou a Fundação “Odila e Lafayette Álvaro” destinada a dar assistência social aos pobres. A fundação tinha quinze conselheiros, mas ela somente começaria a funcionar depois que o último membro do casal falecesse, porque o patrimônio da Fundação, que estava reservado, era uma fazenda onde vivia o casal, que se chamava Fazenda Vila Brandina.
Nessa fazenda, Lafayette que era um engenheiro agrônomo, foi um dos introdutores do gado holandês, preto e branco. E, com esse gado de alto nível, muito selecionado, ele tinha uma granja e uma pecuária que produzia leite tipo A. Sua preocupação era de fornecer esse leite para as crianças. A fazenda era assim, no início a fazenda de café, depois se transformou em granja, e, depois começou a criar cavalos de puro sangue inglês, cavalos de corrida, era apaixonado pelo Jóquei. Em 1964 realizou a junção de sua fundação com a FEAC, tornando-se a Fundação FEAC. Lafayette faleceu em 12 de setembro de 1967.
A ORIGEM DA ANTIGA FAZENDA VILA BRANDINA
Fundado em 1806 pelo tenente-coronel Joaquim Aranha Barreto de Camargo o Engenho Fazenda Mato Dentro passou, em 1820, à propriedade de sua filha Maria Luzia (futura Viscondessa de Campinas) e de seu genro e sobrinho, Francisco Egídio de Souza Aranha. Tinha o engenho, nessa época 1515 alqueires de terras que foram, posteriormente, divididas pela viscondessa entre suas duas filhas: Maria Brandina e Petronilia Egídio de Souza Aranha.
Maria Brandina, casada em 1838 com Álvaro Xavier da Silva Camargo, funda então, a Fazenda Mato Dentro de Baixo. Em 1885, viúva, Maria Brandina de Souza Aranha, tornou-se única proprietária da fazenda que dispunha de 230 mil pés de café, máquina de benefício à água e terreiros atijolados.
Personagem: Odila Egídio de Souza Santos Camargo e Lafayette Álvaro de Souza Camargo
Foi prefeito de Campinas eleito pelo Estado Novo entre 22 de julho de 1941 a 04 de novembro de 1941. Durante esse período, sensibilizou e passou a preocupar-se com a proliferação de cortiços na região central de Campinas. Desde 1940, o casal destacava-se nos meios de assistência social, dentre a filantropia campineira, pela preocupação com o futuro das crianças pobres.
Em contato com o amigo Estanislau Ferreira de Camargo, rico fazendeiro na região de Lins, auxiliou na construção de uma vila operária no Cambuí, entre a rua dos Alecrins e a avenida José de Sousa Campos. É a Vila Estanislau, cujas casas foram adquiridas pelos moradores, pelo empenho de Lafayette em obter empréstimo junto ao banco local. Em sua Fazenda Vila Brandina, Lafayette trocou o plantio de café pela produção de leite tipo A.
Parte dessa renda era destinada a crianças de famílias pobres. Em 1958, criou a Fundação “Odila e Lafayette Álvaro” destinada a dar assistência social aos pobres. A fundação tinha quinze conselheiros, mas ela somente começaria a funcionar depois que o último membro do casal falecesse, porque o patrimônio da Fundação, que estava reservado, era uma fazenda onde vivia o casal, que se chamava Fazenda Vila Brandina.
Nessa fazenda, Lafayette que era um engenheiro agrônomo, foi um dos introdutores do gado holandês, preto e branco. E, com esse gado de alto nível, muito selecionado, ele tinha uma granja e uma pecuária que produzia leite tipo A. Sua preocupação era de fornecer esse leite para as crianças. A fazenda era assim, no início a fazenda de café, depois se transformou em granja, e, depois começou a criar cavalos de puro sangue inglês, cavalos de corrida, era apaixonado pelo Jóquei. Em 1964 realizou a junção de sua fundação com a FEAC, tornando-se a Fundação FEAC. Lafayette faleceu em 12 de setembro de 1967.
A ORIGEM DA ANTIGA FAZENDA VILA BRANDINA
Fundado em 1806 pelo tenente-coronel Joaquim Aranha Barreto de Camargo o Engenho Fazenda Mato Dentro passou, em 1820, à propriedade de sua filha Maria Luzia (futura Viscondessa de Campinas) e de seu genro e sobrinho, Francisco Egídio de Souza Aranha. Tinha o engenho, nessa época 1515 alqueires de terras que foram, posteriormente, divididas pela viscondessa entre suas duas filhas: Maria Brandina e Petronilia Egídio de Souza Aranha.
Maria Brandina, casada em 1838 com Álvaro Xavier da Silva Camargo, funda então, a Fazenda Mato Dentro de Baixo. Em 1885, viúva, Maria Brandina de Souza Aranha, tornou-se única proprietária da fazenda que dispunha de 230 mil pés de café, máquina de benefício à água e terreiros atijolados.