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Archive for fevereiro, 2008
Memória Fotográfica: Bonde puxado por burros
Foto do início dos anos de 1900, mostra um bonde puxado a burros voltando do Liceu e estando na av. Barão de Itapura.
Memória Fotográfica: A beleza que não existe mais
Duas visões, entre o colorido e o cinza, de lugar que foi um dos mais bonitos de Campinas. Jardim que ficava dentro do viaduto Miguel Vicente Cury.
Curiosidades: Torre do Relógio da Estação Cultura
Fotos cedidas por nosso colaborador Artur F. da Silva, tiradas em 10 de agosto de 2007; mostrando onde poucos tiveram acesso e puderam ver ao vivo um dos locais mais fotogrados através dos tempos. O local é a torre do relógio da antiga estação da Cia. Paulista.
O maquinário que movimenta o relógio é de 1888.
Personagem: Odilon Nogueira de Matos
Publico nesta data a biografia do prof. Odilon; isto em homenagem pelo seu falecimento ocorrida na mesma.
Natural de Piratininga, SP, nascido a 5 de maio de 1916.
Foi casado com Nerina Lurdes Ramos (1915-1996).
Fez estudos secundários em Campinas, Bauru e Juiz de Fora. Licenciado em Geografia e História pela Universidade de São Paulo (1940) e Doutoramento em Ciências pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973). Professor universitário desde 1942, com exercício na Universidade de São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na Escola de Sociologia e Política, na Fundação Cásper Líbero, na Fundação Armando Álvares Penteado, na Faculdade de Filosofia de Taubaté (da qual foi um dos fundadores), na antiga Faculdade de Filosofia de Marília (hoje integrada na UNESP) e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Cursos de extensão universitária ministrados em diversas instituições do país. Vinculado à imprensa desde os tempos de estudante.
Além da Academia Paulista de Letras (Cadeira 22, patrono: João Monteiro, antecessores: Guilherme de Almeida e Raimundo de Menezes), pertenceu às seguintes instituições: Academia Paulista de História, Academia Paulista de Educação, Academia Paulista de Jornalismo, Academia Campinense de Letras e Academia Sul-Riograndense de Letras. Sócio emérito do Instituto Histórico Brasileiro e sócio titular dos Institutos Históricos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais e Ceará. E dos Institutos municipais de Juiz de Fora e Uruguaiana.
Além de numerosos trabalhos publicados em revistas culturais, obras coletivas e Anais de congressos e simpósios e autor dos seguintes livros: Capítulos da História colonial de Campinas (1939); Música e Espiritualidade (1955); Evolução urbana de São Paulo (em colaboração com Raul de Andrada e Silva e Pasquale Petrone); Café e Ferrovias (1974); Afonso de Taunay, historiador de São Paulo e do Brasil (1977), Páginas Catarinenses (1977); Saint-Hilaire e o Brasil (1980); A segunda viagem de Saint-Hilaire a São Paulo e Um pouco da História de Campinas (1980 e 1985), estes dois últimos, em colaboração com Maria Lúcia de Souza Rangel Ricci; e O Brasil na “Brasiliana”. Preparou e prefaciou diversas reedições importantes, como as “História do Brasil” de Armitage e de Handelmann: a biografia de Fernão Dias Paes e “Non ducor, duco”, ambas de Afonso de Taunay e ainda textuários relativos a Goiás, Minas Gerais, Sergipe, à Independência, à República e à cidade de Campinas. Editou desde 1969 a Notícia Bibliográfica e Histórica, publicação trimestral, com mais de 140 (cento e quarenta) números publicados.
Amante da música, sobre ela muito escreveu ao longo dos anos. Bachiano de quatro costados, ouvia aos domingos a cantata de Bach correspondente àquele dia da semana, na liturgia anglicana. Era hábito seu; ouvir diariamente uma peça de Mozart.
Faleceu em 17 de fevereiro de 2008 em Campinas. Data desta postagem.