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Archive for novembro, 2006
Monumento: Fábrica Lindgerwood
A empresa atuou como um pólo de atração no crescimento urbano de Campinas. Instalada ao lado da Estação Ferroviária, ela transformou a rua São José (atual 13 de Maio) na principal via de ligação entre o centro da cidade e a estação. Com 150 trabalhadores, um número considerável final do século passado – e três motores a vapor de 60 cavalos, a indústria tornou-se “um gigante no ramo”, como diziam os almanaques da época. Atualmente o prédio abriga o Museu da Cidade e foi tombado em 1987.
Personagem: Guilherme de Almeida
1896 – Rio Claro SP – Primeiros estudos no colégio da tia, Ana de Almeida Barbosa de Campos
1902 – Campinas SP – Estudos no Colégio Culto à Ciência
1907 – São Paulo SP – Formado em Ciências e Letras pelo Ginásio do Carmo
1908/1912 – São Paulo SP – Curso na Faculdade de Direito. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais
1903 – São Paulo SP – Estudos no Colégio São Bento
1904/1906 – Pouso Alegre MG – Estudos no Colégio Diocesano São José
ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS
1912 – São Paulo SP – Colaborador de O Pirralho
1914/1969 – São Paulo SP – Redator do jornal O Estado de S. Paulo
1916 – São Paulo SP – Publicação, em co-autoria com Oswald de Andrade, das peças teatrais em francês Mon Coeur Balance (Meu Coração Balança) e Leur Âme (Sua Alma)
1922 – Participa da Semana de Arte Moderna
Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade.
ATIVIDADES SOCIOPOLÍTICAS
1932 – São Paulo SP – Participante da Revolução Constitucionalista, como um dos líderes; é preso e exilado
OUTRAS ATIVIDADES
1913/1923 – São Paulo SP – Advogado
Está sepultado no Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque Ibirapuera na cidade de São Paulo.
HOMENAGENS PÓSTUMAS
1969 – São Paulo SP – Nome de viaduto no bairro da Liberdade
1970 – São Paulo SP – Nome de Biblioteca Pública no bairro da Penha
1974 – São Paulo SP – Lei no. 337, de 10 de julho, institui como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo o poema “Hino dos Bandeirantes”
1979 – São Paulo SP – Inauguração da Casa Guilherme de Almeida, museu biográfico ligado à Secretaria de Estado da Cultura, em sua última residência, no bairro de Perdizes
1979 – São Paulo SP – Nome de avenida no Parque Pedroso
É nome de praça na parte central e nobre de sua cidade natal, Campinas.
Com o fardão da Academia Brasileira de Letras
Já idoso nas duas fotos abaixo.
Curiosidades: 1889 – Sociedade Protetora dos Pobres
Monumento: Palácio dos Azulejos
1878 – Ano em que foram construídas as duas residências geminadas no terreno localizado entre as ruas hoje denominadas Ferreira Penteado e Regente Feijó; uma das casas pertencia a Joaquim Ferreira Penteado e a outra, a seu genro, Antonio Carlos Pacheco e Silva.
1882 – Joaquim Ferreira Penteado recebe de D. Pedro II o título de Barão de Itatiba.
1908 – a pedido do então prefeito Orosimbo Maia, o Palácio,dos Azulejos (que levou esse nome por causa de sua decoração externa) é adaptado para sediar a Câmara Municipal, o Gabinete do Prefeito e o Tribunal do Júri.
1916 – Joaquim Ferreira Penteado (Barão de Itatiba) faz doação do edifício para o prefeito Heitor Penteado e assim passa a ser da municipalidade um ano após a fundação do conselho.
1922 – na gestão do prefeito Raphael de Andrade, que havia determinado a demolição do teatro São Carlos, é inaugura o Fórum dentro do Palácio dos Azulejos.
1956 – o prédio histórico se transforma em objeto de permuta, entre os imóveis que o então prefeito Ruy Novaes disponibilizou à .Santa Casa de Misericórdia, em troca do terreno onde hoje está localizado o Paço Municipal.
1957 – representantes da sociedade civil campineira se revoltam com a possibilidade de demolição do Palácio dos Azulejos e engrossam movimento pela preservação do prédio.
1958 – Lei Municipal autoriza a instalação de um museu histórico no Palácio dos Azulejos do prédio histórico e pedindo o desembargo da obra; o Iphan.
1959 – Ruy Novaes lança a Pedra Fundamental do Paço Municipal, na avenida Anchieta.
1967 – O Palácio dos Azulejos é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o museu histórico.
1968 – o prefeito Ruy Novaes inaugura o Paço Municipal na avenida Anchieta; no Palácio dos Azulejos ainda permanecem os departamentos,de Obras e Viação, de Urbanismo, de Serviços Urbanos, de Aguas e Esgotos, a Secretaria Municipal.
1970 – o então prefeito Orestes Quércia tenta anular judicialmente o tombamento do prédio histórico.
1981 – o Palácio dos Azulejos é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
1988 – o prédio também é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) um ano após a fundação do conselho.
1996 – na Administração Chico Amaral, o Palácio dos Azulejos passa a abrigar o Museu da Imagem e Som (MIS), a coordenadoria setorial do Patrimônio Cultural e parte do Arquivo Histórico de Campinas.
Personagem: Henrique de Barcellos
Quando fazia parte do Centro de Ciências, Letras e Artes.
Em seu túmulo, o busto.
Henrique de Barcellos, nasceu em 26/02/1854, foi uma das maiores figuras da imprensa local e diretor do “Comércio de Campinas” e um dos notáveis professores de Português do seu tempo, autor de diversos trabalhos para teatro, dentre os quais “Os dois pagens”, “Os amores do Sr. Antão”, “Apuros de um jornalista”, etc.
Filho de Portugal, mas brasileiro pelo coração. Veio para Campinas em 1873, dedicando-se à carreira do comércio, Sua vocação todavia, era para o jornalismo, tendo ingressado na imprensa por intermédio de um pequeno jornal “A Sensitiva”. Em 1874, ao lado de José Gonçalves Pinheiro, Antonio Sarmento; Barcellos fez circular o primeiro número de “A Mocidade”, fundando mais tarde, no ano de 1875, o “Diário de Campinas”, do qual foi diretor intelectual durante dez anos. Deixando esta folha logo depois, Barcellos funda o “Correio de Campinas”, do qual se afasta mais tarde em virtude de ter sido nomeado diretor do Ginásio Culto à Ciência, em cujo estabelecimento ocupava a cátedra de Português.
Mais tarde, ao deixar o cargo de diretor desse estabelecimento de ensino, Barcellos teve as vistas voltadas novamente para o comércio. Assim estabeleceu-se, mas cedo verificou que praticara um erro. Em de novo, abandona a carreira que vinha tentando, para a qual não revelava tendência alguma. Retorna então à imprensa e com o seu retorno surgiu o “Comércio de Campinas”.
Foi um jornalista de têmpera, combativo e um defensor intransigente dos interesses do povo.
Faleceu em 02/09/1911 e está enterrado no Cemitério da Saudade.
Curiosidades: "Diário de Campinas" – 1o. jornal de circulação diária
Personagem: Bernardino de Campos
Curiosidades: 1878 – Mapa de Campinas
Mapa de Campinas imperial de 1878. Maravilhoso trabalho executado pelo campineiro Júlio Mariano Júnior, com base em original da época; mostrando ao mundo de hoje o que foi Campinas de ontem.