Archive for outubro, 2006

Memória Fotográfica: Década de 1900 – Cine Bijou

Trecho da rua Direita, hoje Barão de Jaguara, no princípio do século XX. Nota-se o primeiro sobrado a sua esquerda, onde funcionou o Cine Bijou, inaugurado num sábado à noite. Isto em 27 de março de 1909.

Personagem: César Bierrenbach

………………………….João César Bueno Bierrenbach

Orador, Jornalista, Advogado. Nasceu em Campinas no dia 07 de abril de 1872 e faleceu inesperadamente, suicidando-se, no Rio de Janeiro no dia 02 de Julho de 1907. Orador dos mais brilhantes, tribuno por excelência e lente catedrático do tradicional Ginásio Culto à Ciência. Tendo sido um dos oradores na inauguração, 1906, do monumento-túmulo de Carlos Gomes.
César Bierrenbach e suas irmãs, quando criança.

Fundador e primeiro secretário do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas. Era “uma lira e uma tempestade” na expressão de Álvaro Muller. Escreveu: “Manifesto em favor da independência de Cuba” – São Paulo, 1896 e “Brasílio Machado” (estudo biográfico); “Produções Literárias”, obra póstuma em dois volumes.

Por haver nela residido e vivido o cidadão Inácio de Góis, a rua tinha o nome de “rua do Góis” e que perdorou por 60 anos e tendo sido calçada com pedras em 1883.

O comércio de Campinas dirigiu ao Presidente da Edilidade Campineira, dr. Antônio Alves da Costa Carvalho, um abaixo-assinado datado de 12 de dezembro de 1907, solicitando que o nome do notável tribuno César Bierrenbach fosse dado à “rua do Góis” e que havia falecido a pouco tempo atrás.

Em 06 de março de 1908, o prefeito Orosimbo Maia, sancionou o ato que dava àquela rua a denominação de rua César Bierrenbach, que fica na área central de Campinas.

Acima, foto do busto ao grande tribuno. Este localiza-se onde se deu origem a cidade de Campinas, na Praça Bento Quirino; estando de frente para a Igreja do Carmo.

Acima, lápide de seu túmulo na via principal do Cemitério da Saudade. Está sob uma frondosa pitangueira; quais frutos podem serem vistos nesta foto recente.

Curiosidades: 1909 – O Primeiro Automóvel

Foi uma surpresa para quem caminhava pelas calçadas da rua Barão de Jaguara em uma manhã de 1909: um Fiat 1901 tossia à frente do Bar Cristofani, dirigido por uma dama, que estacionou o veículo, desceu e comprou um maço de cigarros. O nome dela as crônicas da época nunca registraram. Entre 1913 e 1915, o número de veículos a motor subiu de 71 para 4411.

Curiosidades: 1912 – Eletrificação dos bondes em Campinas


A inauguração da eletrificação do transporte por bondes em Campinas se deu em 23 de junho de 1912. A empresa resposável foi a Companhia Campineira de Tração, Força e Luz. Os veículos, de fabricação norte-americana J.G.Brill, tinham bitola de 1 metro, e dez bancos em platéia com lugar para pessoas em cada um. As linhas eletrificadas iniciais eram: Estação, Hipódromo, Ginásio, Frontão, Fundão, Vila Industrial e Guanabara.

Memória Escrita: 1903 – Monographia de Campinas por Christiano Volkart

Este material raro e valioso merece estar publicado, em todas suas cores, e assim ser visto por todos os amantes da História de Campinas.

Publicado em 1903, centenário portanto, pela typographia a vapor Livro Azul (Castro Mendes & Irmão) e organizado por Christiano Volkart.

Christiano Volkart foi Professor Normalista e director do 1º. Grupo escolar (na época Grupo Escolar Francisco Glicério; hoje EE Francisco Glicério) tendo sido nomeado em 03 de março de 1897. Hoje seu nome está fixado na História através da Escola Estadual Cristiano Volkart situada no bairro Nova Campinas, tradicional bairro por sinal.

Como cita na obra; o material era “para uso dos alumnos de Intrucção Preliminar” e com certeza deve ter sido nas escolas. Nele você pode ver pelas imagens abaixo que trata de vários assuntos e é uma boa fonte de consulta sobre dados de Campinas do início do século XX. Algumas fotos também retratam fatos da cidade; além destas mesmas fotos demonstrar a rica qualidade de publicação, Pois não podemos esquecer que isto foi a mais de cem anos.

Boa diversão e viaje pelo tempo que não volta mais.

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Após esta página existem outras tantas com fotografias raras de personagens; as quais serão usadas futuramente dentro deste espaço que procura que procura colocar para o mundo o passado histórico de Campinas.

Acima a contra-capa final da “Monographia de Campinas”, por sinal um papel ricamente desenhado em baixo relêvo.

Curiosidades: 1916 – Mapa do Município de Campinas em manuscrito

Em 1916, a Typographia Casa Genoud – Editora; editou a Monografia de Campinas de um professor não identificado, como se pode notar nas imagens seguintes.

Abaixo podemos ver uma mapa manuscrito do Município de Campinas, veja os detalhes curiosos da escrita do nomes dos municípios, bairros, etc.; que eram usados no passado distante. Sem um material precioso de se poder apreciar.

Para ver a imagem ampliada, dê um clique sobre a imagem.



Memória Fotográfica: Década de 1900 – Prédio da Intendência

Na rua Barão de Jaguara ficava localizado o prédio da Intendência (nome que se usava para a Prefeitura, na época), com o mastro na soleira. Vendo-se ao lado esquerdo da foto parte da Loja Ingleza.

Curiosidades: 1892 a 1920 – Construções no Centro

As dez ruas e avenidas do Centro de Campinas que mais receberam edificações no período que vai de 1892 a 1920 e o número de construções:
Ruas e Avenidas – Nº
Rua 13 de Maio – 136
Rua Barão de Jaguara – 127
Rua Regente Feijó – 122
Rua Ferreira Penteado – 106
Rua José Paulino – 100
Rua Dr. Quirino – 98
Av. Francisco Glicério – 90
Rua General Osório – 65
Rua General Carneiro – 64
Rua Dr. Costa Aguiar – 59

Memória Fotográfica: 1896 – A Cadeia Pública

Construído em 1896, o prédio que hoje abriga os escritórios da Polícia Civel, tinha como função original abrigar a justiça de Campinas e embaixo com 6 celas para abrigar os arruaceiros da época. Este edifício está localizado na Av. Andrade Neves.

Em 1863, o prédio do quadro acima ficava junto a onde hoje está o monumento-túmulo de Carlos Gomes.

Monumento: 1905 – Inauguração do Monumento-túmulo de Carlos Gomes


Em 2 de julho de 1905 foi inaugurado o monumento-túmulo de Antônio Carlos Gomes, o maior personagem na área musical de Campinas. Aqui vê-se o grande tribuno Cesar Bierrenbach fazendo discurso num dia chuvoso do início século.

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